Produzido pelo excepcional Steve Lillywhite, esta foi, para mim, a passagem perfeita do prog rock para o punk rock. A música esticava-se, não terminava logo, deixando-nos insaciados. E depois tinha aquelas palavras directas de que andávamos todos a precisar, e era cantado com gana, mais duas guitarras em sobressalto, o baixo inquieto, a bateria rebarbativa. Lembro-me de pelos fins do anos 70 subir a Rua Direita, em Cascais, e ver o cartazes que reproduziam a imagem deste álbum, anunciando um concerto no Pavilhão do Dramático. Não fui vê-los, porra.
Em baixo, em Essen, há uns meses. Estão velhos, mas parecem contentes.
Nota: Como pode ler-se na caixa de comentários, fiz confusão com o local dos concertos. Mais um bocadinho e já passaram 40 anos. Porra...
Em baixo, em Essen, há uns meses. Estão velhos, mas parecem contentes.
Nota: Como pode ler-se na caixa de comentários, fiz confusão com o local dos concertos. Mais um bocadinho e já passaram 40 anos. Porra...