Da faixa #3, lado B, de Cantigas do Maio (1971). José Afonso, sempre à frente na música popular. Incomparável, inigualável, inultrapassado enquanto viveu e compôs. A recriação incessante da sua música, a que assistimos de todos os lados, dos consagrados aos novíssimos, demonstra-o eloquentemente.
Gravado no Strawberry Studio, em Paris (creio que pertença do Elton John), grande músicos franceses, além de Francisco Fanhais (aqui na guimbarda, espécie de berimbau), José Mário Branco, a quem se deve a direcção musical e os arranjos (além das teclas) e Carlos Correia (Bóris) nas guitarras.
Em baixo, versão de Cristina Branco e
Janita Salomé, ao vivo
Em tempo: a letra é de António Quadros (pintor).
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