Concerto póstumo e inacabado, finalizado pelo discípulo de Béla Bartók, Tibor Serly, tal como o Concerto para piano #3. Pertencem ao período americano do enorme compositor húngaro, tal como o inolvidável Concerto para Orquestra, cuja vigor também aqui se reconhece. A um tempo melancólico e fogoso, não parece ter saído do génio de alguém que, desenraizado e muito doente, estaria certamente em profundo abatimento.
Em baixo, Jaroslav Karlovský com a Orquestra Filarmónica Checa, dirigida por Karel Ancerl.
A seguir, os primeiros 9'57'' por Luca Ranieri com a Orquestra Sinfónica da RAI, dirigida pelo arménio George Pehlivanian, que já tive a sorte de ver e ouvir.