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Um tom de litania, palavras do baiano Ildásio Tavares, música de Gerônimo, a abrir o esplêndido álbum Brasileirinho (2004), um disco que nos transporta para o mais profundo ethos brasileiro, português, índio e africano. Bethânia acompanhada pelos mineiros do Grupo Uakti; pelo meio o maranhense Ferreira Gullar (Prémio Camões) diz -- e que bem! -- um excerto dum poema do paulista Mário de Andrade, o livreto, atravessado por frases de João Guimarães Rosa. Ouvir, reouvir, muitas vezes, como uma prece.