Que o génio de José Afonso lhe sobrevive, não apenas pelo legado escrito e gravado, como pelas reinterpretações que a obra tem sido objecto, é um facto. Aqui, temos João Afonso, seu sobrinho, que, com personalidade própria, não se limita a ser um clone do tio, acompanhado magistralmente por João Lucas, como se pode comprovar ouvindo um e outro. Excepcionalmente, a música é de outrem, Luís Andrade e o poema, excelente, é do nosso grande trovador; mas o resultado final é tão sublime que dir-se-ia serem ambos do mesmo criador.
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